Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 43
Filter
1.
J. bras. nefrol ; 45(3): 310-317, Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521107

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Pulse wave velocity is used to diagnose central arterial stiffness (CAS) and quantify healthy vascular aging (HVA). Objective: To evaluate the CAS and HVA in elderly patients with systemic blood pressure levels classified as optimal/normal. Methods: A total of 102 patients without comorbidities and with systolic pressure (SP) < 120 mmHg and diastolic pressure (DP) < 80 mmHg were selected from the EVOPIU database (Pulse Wave Velocity of Elderly Individuals in an Urban area of Brazil). The carotid-femoral pulse wave velocity (c-fPWV) and the central and peripheral pressures were evaluated in all patients. The patients were divided into four groups: G1: (n = 19, with c-fPWV < 7.6 m/s, without medication), G2 (n = 26, c-fPWV ≥ 7.6 m/s; without medication), G3 (n = 25, c-fPWV < 7.6 m/s with antihypertensive medication), and G4 (n = 32, c-fPWV ≥ 7.6 m/s with antihypertensive medication). Results: In our sample, 56.7% of patients had c-fPWV ≥ 7.6 m/s. The central systolic pressure in G1 [99 (10) mmHg] was lower than that found in the other three groups [vs. 112 (14) mmHg, 111 (15), 112 (20) mmHg; P < 0.05)]. Conclusion: Older people with optimal arterial blood pressure do not necessarily have HVA and could have c-fPWV values close to the limits established for CAS diagnosis.


RESUMO Introdução: A velocidade da onda de pulso é usada para diagnosticar a rigidez arterial central (RAC) e quantificar o envelhecimento vascular saudável (EVS). Objetivo: Avaliar a RAC e o EVS em pacientes idosos com níveis pressóricos sistêmicos classificados como ideais/normais. Métodos: Um total de 102 pacientes sem comorbidades e com pressão sistólica (PS) < 120 mmHg e pressão diastólica (PD) < 80 mmHg foram selecionados do banco de dados EVOPIU (Estudo da Velocidade de Onda de Pulso em Idosos em área Urbana no Brasil). Foram avaliadas a velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (VOPcf) e as pressões central e periférica em todos os pacientes. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: G1: (n = 19; com VOPcf < 7,6 m/s; sem medicação), G2 (n = 26; VOPcf ≥ 7,6 m/s; sem medicação), G3 (n = 25; VOPcf < 7,6 m/s com medicação anti-hipertensiva), e G4 (n = 32; VOPcf ≥ 7,6 m/s com medicação anti-hipertensiva). Resultados: Em nossa amostra, 56,7% dos pacientes apresentaram VOPcf ≥ 7,6 m/s. A pressão sistólica central no G1 [99 (10) mmHg] foi inferior à encontrada nos outros três grupos [vs. 112 (14) mmHg, 111 (15), 112 (20) mmHg; P < 0,05)]. Conclusão: Pessoas idosas com pressão arterial ideal não necessariamente têm EVS e podem apresentar valores de VOPcf próximos aos limites estabelecidos para o diagnóstico de RAC.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20220934, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520139

ABSTRACT

Resumo Fundamento Estudos prévios estabeleceram valores de normalidade e de referência da Velocidade de Onda de Pulso (VOP). Porém, qual valor de VOP que apresenta a associação mais forte com biomarcadores cardiovasculares ainda é pouco conhecido. Objetivo Identificar o valor de VOP com maior possibilidade de estar associado com hipertrofia ventricular esquerda (HVE), aumento da espessura íntima-média carotídea (EIMC), e presença de placas carotídeas em pacientes hipertensos. Métodos Este é um estudo transversal de 119 pacientes. Análise de curvas características de operação do receptor (ROC) foi realizada para cada biomarcador cardiovascular. A diferença estatística foi estabelecida em p<0,05. Resultados Segundo análises das curvas ROC, valores de VOP de 8,1m/s para HVE, 8,2m/s para EMIC aumentada e 8,7m/s para a presença de placa carotídea foram encontrados, respectivamente. O valor de VOP de 8,2m/s foi definido como melhor o parâmetro para encontrar os três biomarcadores de LOA. A VOP acima de 8,2m/s associou-se ao aumento da EMIC (p = 0,004), à presença de placas carotídeas (p = 0,003) e à HVE (p < 0,001). A VOP acima de 8,2m/s apresentou maior sensibilidade para EMIC aumentada (AUC = 0,678, sensibilidade 62,2), HVE (AUC = 0,717, sensibilidade 87,2), e presença de placas (AUC = 0,649, sensibilidade 74,51) na análise das curvas ROC. Conclusão O valor de 8,2m/s de VOP foi mais sensível em identificar, precocemente, a existência de biomarcadores cardiovasculares de LOA.


Abstract Background Previous studies have established normal and reference values for Pulse Wave Velocity (PWV). However, the PWV value that has the strongest association with cardiovascular biomarkers remains poorly understood. Objective This study aimed to determine the PWV value more likely to be associated with left ventricular hypertrophy (LVH), increased intima-media thickness (IMT), and presence of carotid plaques in patients with hypertension. Methods This cross-sectional study included 119 patients. Analysis of receiver operating characteristic (ROC) curves was performed for each cardiovascular biomarker. Statistical significance was set at p < 0.05. Results According to the ROC curve analysis, the PWV values were 8.1 m/s, 8.2 m/s, and 8.7 for the LVH, IMT, and presence of carotid plaques, respectively. A PWV value of 8.2 m/s was identified as the best parameter to determine the three TOD biomarkers. PWV above 8.2 m/s was associated with increased CIMT (p = 0.004) and the presence of carotid plaques (p = 0.003) and LVH (p<0.001). PWV above 8.2 showed greater sensitivity for increased CIMT (AUC = 0.678, sensitivity = 62.2), LVH (AUC = 0.717, sensitivity = 87.2), and the presence of plaques (AUC = 0.649, sensitivity = 74.51) in the ROC curve analysis. Conclusion The PWV value 8.2 m/s was more sensitive in early identifying the existence of cardiovascular biomarkers of TOD.

3.
Rev. bras. hipertens ; 30(3): 67-73, set. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1517004

ABSTRACT

Introdução: A síndrome metabólica (SM) é considerada um importante fator de risco para doenças cardiovasculares por promover mudanças biomecânicas nas paredes dos vasos que acarretam rigidez arterial (RA). Objetivo: Analisar a associação entre a síndrome metabólica e rigidez arterial. Além de descrever a população de estudo segundo características sociodemográficas e clínicas. Métodos: Estudos transversal de base populacional, na área restrita do Vale do Ogunjá, Salvador-Bahia. Foram obtidos dados sociodemográficos, por meio de questionário e dados clínicos. A VOP foi avaliada por tonometria de aplanação com o aparelho SphygmoCor® (AtCor Medical Pty Ltd, New South Wales, Austrália). Foram obtidas medidas de frequência e descritivas de central e dispersão, e o teste Qui-quadrado para análise estatística. Resultados: A VOP alterada foi mais prevalente em indivíduos que foram diagnosticados com a síndrome metabólica (37,2%), com uma razão de prevalência 2,0 vezes maiores quando comparados aos indivíduos hígidos (IC95%: 0,86 ­ 4,45). Houve também maior prevalência da RA no sexo masculino (30,4%), na faixa etária entre 40 a 74 anos (38,7%), em autodeclarados preto/pardo (27,4%), em divorciados/viúvos (38,9%) e com baixo nível de escolaridade (38,5%). As diferenças proporcionais entre os indivíduos com e sem rigidez arterial foram estatisticamente significantes entre as variáveis escolaridade (p=0,022), faixa etária (p=0,001) e hipertensão arterial (p=0,000). Por outro lado, não foram encontradas diferenças proporcionais estatisticamente significantes (p>0,05) entre as variáveis sexo, cor e estado civil, assim como para a síndrome metabólica e as variáveis que fazem parte da sua definição (hipertrigliceridemia, HDL, glicemia de jejum e obesidade abdominal), com exceção da hipertensão arterial. Conclusão: Apesar da maior prevalência de rigidez arterial em indivíduos com síndrome metabólica, não foi encontrada uma associação estatisticamente significante entre essas duas variáveis. Foi possível verificar uma associação estatisticamente significante entre a hipertensão arterial, indivíduos com idade mais avançada e com baixo nível de escolaridade e a rigidez arterial. (AU)


iomechanical changes in the walls of the vessels that cause arterial stiffness (AR). Objetive: Analyze the association between Metabolic Syndrome (MS) and arterial stiffness and to characterize the study population according to sociodemographic and clinical characteristics. Methods: Cross-sectional population-based studies, in the restricted area of Vale do Ogunjá, Salvador-Bahia. Sociodemographic data, through questionnaire and clinical data were obtained. A PWV was evaluated by applanation tonometry using the device SphygmoCor® (AtCor Medical Pty Ltd, New South Wales, Australia). Frequency and descriptive measurements of central and dispersion were obtained, and the Chi-square test to statistical analysis. Results: The altered PWV was more prevalent in individuals who were diagnosed with the metabolic syndrome (37.2%), with a prevalence ratio 2.0 times higher when compared to healthy individuals (95% CI: 0.86 - 4.45). There was also a higher prevalence of AR in males (30.4%), aged between 40 and 74 years (38.7%), in self-declared black / brown (27.4%), in divorced / widowed (38, 9%) and with a low level of education (38.5%). The proportional differences between individuals with and without arterial stiffness were statistically significant between the variables education (p = 0.022), age group (p = 0.001) and arterial hypertension (p = 0.000). On the other hand, there were no statistically significant proportional differences (p> 0.05) between the variables gender, color and marital status, as well as for the metabolic syndrome and the variables that are part of its definition (hypertriglyceridemia, HDL, blood glucose) fasting and abdominal obesity), with the exception of arterial hypertension. Conclusion: Despite the higher prevalence of arterial stiffness in individuals with metabolic syndrome, no statistically significant association was found between these two variables. It was possible to verify a statistically significant association between arterial hypertension, individuals with older age and with low level of education and arterial stiffness.


Subject(s)
Humans , Metabolic Syndrome , Vascular Stiffness , Pulse Wave Analysis
4.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20200291, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420186

ABSTRACT

Resumo Fundamento O SAGE foi desenvolvido para identificar hipertensos com chance de velocidade de onda de pulso (VOP) aumentada. Até o momento, as publicações do escore foram em hipertensos. Objetivo Verificar a capacidade do SAGE de identificar os normotensos ou pré-hipertensos com chance de aumento da VOP. Métodos Transversal retrospectivo, incluiu exames de normotensos e pré-hipertensos que realizaram a medida central da pressão arterial e apresentavam os parâmetros para o cálculo do escore. Para cada pontuação do escore, foi analisada a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo utilizando como ponto de corte para o diagnóstico positivo VOP ≥ 10m/s, ≥9,08 m/s (percentil 75) e ≥7,30 m/s (percentil 50). Um valor de p<0,05 foi adotado como estatisticamente significante. Resultados A amostra foi de 100 participantes normotensos ou pré-hipertensos, com média (DP) de 52,64 (14,94) anos e VOP mediana de 7,30 m/s (6,03 - 9,08). O SAGE apresentou correlação com idade (r=0,938, p<0,001), glicemia (r=0,366, p<0,001) e taxa de filtração de glomerular (r=-0,658, p<0,001). A área sob a curva ROC foi de 0,968 (p<0,001) para VOP≥10 m/s, 0,977 (p<0,001) para VOP≥9,08 m/s e 0,967 (p<0,001) para VOP≥7,30 m/s. O escore 7 apresentou especificidade de 95,40% e sensibilidade de 100% para VOP≥10 m/s. O ponto de corte seria cinco para VOP≥9,08 m/s (s=96,00%, e= 94,70%), e dois para VOP≥7,30 m/s. Conclusão O SAGE foi capaz de identificar indivíduos com maior chance de apresentar rigidez arterial, utilizando diferentes pontos de corte de VOP. Entretanto, o desenvolvimento de um escore específico para normontensos e pré-hipertensos faz-se necessário.


Abstract Background The SAGE score was developed to detect individuals at risk for increased pulse wave velocity (PWV). So far, studies have been focused on hypertensive patients. Objective To assess the ability of the score to detect non-hypertensive and pre-hypertensive patients at risk for increased PWV. Methods Retrospective cross-sectional study of analysis of central blood pressure data and calculation of the SAGE score of non-hypertensive and pre-hypertensive patients. Each score point was analyzed for sensitivity, specificity, positive and negative predictive values, using the cut-off point for positive diagnosis a PVW ≥ 10m/s, ≥9.08 m/s (75thpercentile) and ≥7.30 m/s (50thpercentile). A p<0.05 was considered statistically significant. Results The sample was composed of 100 normotensive and pre-hypertensive individuals, with mean age of 52.64 ± 14.94 years and median PWV of 7.30 m/s (6.03 - 9.08). The SAGE score was correlated with age (r=0.938, p<0.001), glycemia (r=0.366, p<0.001) and glomerular filtration rate (r=-0.658, p<0.001). The area under the ROC curve was 0.968 (p<0.001) for PWV ≥ 10 m/s, 0.977 (p<0.001) for PWV ≥ 9.08 m/s and 0.967 (p<0.001) for PWV ≥ 7.30 m/s. The score 7 showed a specificity of 95.40% and sensitivity of 100% for PWV≥10 m/s. The cut-off point would be of five for a PWV≥9.08 m/s (sensitivity =96.00%, specificity = 94.70%), and two for a PWV ≥ 7.30 m/s. Conclusion The SAGE score could identify individuals at higher risk of arterial stiffness, using different PWV cutoff points. However, the development of a specific score for normotensive and pre-hypertensive subjects is needed.

5.
Arq. bras. oftalmol ; 85(6): 578-583, Nov.-Dec. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403466

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To investigate whether pseudoexfoliation syndrome affects arterial stiffness by using cardio-ankle vascular index measurement. Methods: This cross-sectional case-control study included 55 patients with pseudoexfoliation syndrome and 106 age- and gender-matched healthy control subjects. All subjects underwent a complete ophthalmic exa mination of both eyes and cardio-ankle vascular index measu rements. Echocardiographic and body mass index measurements were performed in all patients, and the results were recorded. A binary regression model was used to determine the relationship between cardio-ankle vascular index and pseudoexfoliation. Results: There were no significant differences between the pseudoexfoliation and control groups in baseline clinical and demographic characteristics, echocardiographic measurements of left ventricular ejection fraction, and body mass index. The mean cardio-ankle vascular index value was significantly higher in the pseudoexfoliation group than in the controls (9.47 ± 1.23 vs. 8.33 ± 1.50, p<0.001). Intraocular pressure was significantly higher in the pseudoexfoliation group than in the controls (18.31 ± 1.78 vs. 15.24 ± 2.42 mm Hg, p<0.05). Although the logistic regression analysis showed that mean cardio-ankle vascular index and IOP values were positively associated with pseudoexfoliation syndrome (Odds ratios (OR) = 1.973, 95% CI, 1.051-3.706, p=0.035; OR=3.322, 95% CI = 2.000-5.520, p<0.001, respectively), the Pearson correlation analysis revealed a borderline significant positive correlation between age and mean cardio-ankle vascular index and a significant positive correlation between dyslipidemia and intraocular pressure and mean cardio-ankle vascular index (r=0.265, p=0.050; r=0.337, p=0.012; r=0.433, p=0.001, respectively). Conclusion: Our findings demonstrated that cardio-ankle vascular index values increased in patients with pseudoexfoliation syndrome.


RESUMO Objetivo: Investigar se a síndrome de pseudoesfoliação afeta a rigidez arterial, usando a medição do índice vascular cardíaco-tornozelo. Métodos: Este estudo transversal caso-controle incluiu 55 pacientes com síndrome de pseudoesfoliação e 106 controles saudáveis, pareados por idade e gênero. Todos os indivíduos foram submetidos a um exame oftalmológico completo de ambos os olhos e à medição do índice vascular cardíaco-tornozelo. Medidas ecocardiográficas e do índice de massa corporal também foram feitas em todos os pacientes, e os resultados foram registrados. Usou-se um modelo de regressão binária para avaliar uma possível relação entre o índice vascular cardíaco-tornozelo e a pseudoesfoliação. Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos com pseudoesfoliação e de controle em relação às características clínicas e demográficas basais, às medidas ecocardiográficas da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e ao índice de massa corporal. Os valores médios do índice vascular cardíaco-tornozelo foram significativamente maiores no grupo com pseudoesfoliação do que no de controle (9,47 ± 1,23 contra 8,33 ± 1,50, p<0,001). Os valores da pressão intraocular no grupo com pseudoesfoliação excederam significativamente os do grupo de controle (18,31 ± 1,78 mmHg contra 15.24 ± 2.42 mmHg, p<0.05). A análise de regressão logística demonstrou uma associação positiva das médias do índice vascular cardíaco-tornozelo e da pressão intraocular com a síndrome de pseudoesfoliação (respectivamente, OR=1,973, IC 95%: 1,051-3,706, p=0,035 e OR=3,322, IC 95%: 2,000-5,520, p<0,001). Já a análise de correlação de Pearson revelou uma correlação positiva de significância limítrofe entre a idade e a média do índice vascular cardíaco-tornozelo, e uma correlação positiva significativa entre a dislipidemia, a pressão intraocular e a média do índice vascular cardíaco-tornozelo (respectivamente, r=0,265, p=0,050; r=0,337, p=0,012; e r=0,433, p=0,001). Conclusão: Nossos achados demonstraram que os valores do índice vascular cardíaco-tornozelo se encontram aumentados em pacientes com síndrome de pseudoesfoliação.

6.
Arq. bras. cardiol ; 119(4): 604-615, Oct. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403361

ABSTRACT

Resumo O envelhecimento biológico é reflexo da interação entre genética, idade cronológica e fatores externos; é a base para novos conceitos em envelhecimento vascular, cuja progressão é determinada pela diferença entre idade biológica e cronológica. Do ponto de vista estrutural, os efeitos do envelhecimento vascular são mais evidentes na camada média das grandes artérias elásticas e resultam em aumento da rigidez arterial, da dilatação do lúmen e da espessura da parede. Esses efeitos são descritos no continuum de envelhecimento cardiovascular (proposto por Dzau em 2010) em que as etapas progressivas de lesões da microvasculatura de coração, rins e cérebro, têm início a partir do processo de envelhecimento. O aumento da rigidez arterial pode ser verificado de forma não invasiva por vários métodos. Os eventos cardiovasculares têm sido tradicionalmente previstos utilizando escores que combinam fatores de risco convencionais para aterosclerose. No continuum cardiovascular clássico (Dzau, 2006), é desafiador avaliar o peso exato da contribuição de cada fator de risco; entretanto, por refletir o dano precoce e cumulativo desses fatores de riscos cardiovascular, a rigidez arterial reflete o verdadeiro dano à parede arterial. Este artigo fornece uma visão geral dos mecanismos da fisiopatogenia, alterações estruturais das artérias e consequências hemodinâmicas do envelhecimento arterial; métodos não invasivos para a avaliação da rigidez arterial e da medida central da pressão arterial; o continuum de envelhecimento cardiovascular, e aplicação do conceito de rigidez arterial na estratificação de risco cardiovascular.


Abstract Biological aging occurs as a result of the interaction between genetics, chronological age and external factors. It is the basis for new concepts of vascular aging, whose progression is determined by the difference between biological and chronological age. From the structural point of view, the effects of vascular aging are more evident in the tunica media of large elastic arteries, marked by increased arterial stiffness, lumen dilation and wall thickness. These effects are described in the continuum of cardiovascular aging (proposed by Dzau in 2010), in which the progressive steps of microvasculature lesions of the heart, kidney and brain are initiated from the aging process. The increase of arterial stiffness can be detected by several non-invasive methods. Cardiovascular events have been traditionally described using scores that combine conventional risk factors for atherosclerosis. In the classic cardiovascular continuum (Dzau, 2006), to determine the exact contribution of each risk factor is challenging; however, since arterial stiffness reflects both early and cumulative damage of these cardiovascular risk factors, it is an indicator of the actual damage to the arterial wall. This article provides a general overview of pathophysiological mechanisms, arterial structural changes, and hemodynamic consequences of arterial stiffness; non-invasive methods for the assessment of arterial stiffness and of central blood pressure; the cardiovascular aging continuum, and the application of arterial stiffness in cardiovascular risk stratification.

7.
Arq. bras. cardiol ; 119(3): 436-445, set. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403329

ABSTRACT

Resumo Fundamento O receptor fraco indutor de apoptose semelhante a fator de necrose tumoral solúvel (sTWEAK) é um membro da superfamília de TNF que tem um papel crítico na proliferação e inflamação na circulação arterial. Objetivos Este estudo prospectivo tem o objetivo de mostrar a relação entre os níveis de sTWEAK e calcificação da artéria coronária (CAC) em pacientes com doença renal crônica (DRC). Métodos Este estudo prospectivo incluiu 139 pacientes consecutivos que passaram por angiografia coronariana por tomografia computadorizada, por qualquer motivo, para síndromes coronarianas agudas, de agosto de 2020 a fevereiro de 2021. Um total de 12 pacientes foi excluído do estudo devido aos critérios de exclusão. Os pacientes foram divididos em dois grupos com base em terem um escore CAC menor que 400 (n=84) ou um escore de 400 ou mais (n=43). A significância foi presumida em p-valor bilateral <0,05. Resultados À medida que o escore CAC aumentou, os níveis de sTWEAK diminuíram de forma estatisticamente significativa e detectou-se uma relação forte entre níveis de sTWEAK e escore CAC (r: -0,779, p<0,001). A análise ROC revelou que o nível de corte ideal de sTWEAK para prever o escore CAC de 400 era 761 pg/mL com uma sensibilidade de 71% e especificidade de 73% (AUC: 0,78; IC 95%: 0,70-0,85; p <0,001). Conclusões Embora os estudos em larga escala tenham demonstrado uma correlação positiva entre os níveis de TFGe e sTWEAK, alguns estudos detectaram que o aumento nos níveis de sTWEAK estão associados a mortalidade e gravidade do sistema da artéria coronária em pacientes com DRC. Nossos resultados comprovam nossa hipótese de que os níveis de sTWEAK mostram calcificação coronária em vez de outros tipos de placas ateroscleróticas.


Abstract Background The soluble tumor necrosis factor-like weak inducer of apoptosis (sTWEAK) is a member of the TNF superfamily that plays a critical role in proliferation and inflammation in the arterial circulation. Objectives This prospective study aimed to show the relationship between the sTWEAK levels and coronary artery calcification (CAC) in patients with chronic kidney disease (CKD). Methods This prospective study included 139 consecutive patients undergoing computed coronary angiography for any reason except for acute coronary syndromes from August 2020 to February 2021. A total of 12 patients were excluded from the study due to exclusion criteria. Patients were divided into two groups with regard to having a CAC score of less than 400 (n=84) and 400 or more (n=43). Significance was assumed at a 2-sided p<0.05. Results As the CAC score increased, sTWEAK levels presented a statistically significant decrease, and a strong relationship between sTWEAK levels and the CAC score (r: -0.779, p<0.001) was observed. The ROC analysis revealed that the optimal cut-off level of sTWEAK for predicting the CAC score of 400 was 761 pg/mL with a sensitivity of 71% and a specificity of 73% (AUC: 0.78; 95% CI:0.70-0.85; p < 0.001) Conclusions Even though the large-scale studies showed a positive correlation between eGFR and the sTWEAK levels, some studies found the increased sTWEAK levels to be associated with mortality and the severity of the coronary artery system in patients with CKD. Our results support our hypothesis that the sTWEAK level shows coronary calcification rather than other types of atherosclerotic plaques.

9.
Arq. bras. cardiol ; 119(2): 257-264, ago. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383762

ABSTRACT

Resumo Fundamento: A rigidez arterial é um forte preditor de doença cardiovascular (DCV). Medidas de gordura corporal, como a circunferência da cintura (CC), têm sido associadas à DCV na idade adulta. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da rigidez arterial, medida por tonometria de aplanação-Sphygmocor, com a CC. Métodos: Estudo observacional com 240 participantes que fazem consultas de rotina no ambulatório de clínica médica de um hospital universitário. Os participantes foram entrevistados e tiveram as medidas centrais da pressão arterial (MCPA), parâmetros antropométricos, gordura abdominal e gordura visceral mensurados. Foram u tilizados os testes t pareado e não pareado e qui-quadrado. Foi a dotado nível de significância de 5%. Resultados: Dos 240 participantes, 51,82% era do sexo masculino com idade média de 59,71(±14,81) anos e CC média de 99,87 (±11,54) cm. Os valores médios das MCPA foram: Pressão arterial central (PAC) = 130,23 (91-223) mmHg, velocidade de onda de pulso (VOP) = 9,8 (5,28-19,6)m/s e Augmentation Index [Índice de amplificação (AI)] = 29,45 (-14-60). A VOP e a PAC foram altamente correlacionadas com uma CC com p<0,001 e p=0,02, respectivamente; porém, a mesma correlação positiva não foi encontrada entre a CC e o AI (p=0,06). Conclusão: O presente estudo mostrou uma associação positiva entre a CC e a rigidez arterial, através da velocidade de onda de pulso carotídeo femoral (VOP-cf) e o AI, sendo mais forte com a VOP-cf, sugerindo a avaliação do efeito da CC na saúde vascular como método de auxílio no tratamento precoce das DCV e na prevenção de desfechos clínicos.


Abstract Background: Arterial stiffness is a strong predictor of cardiovascular disease (CVD). Body fat measures such as waist circumference (WC) have been associated with CVD in adulthood. Objectives: The objective of this study was to evaluate the association of arterial stiffness, measured by applanation tonometry-Sphygmocor, with WC. Methods: Observational study with 240 participants who make routine consultations at the outpatient clinic of a university hospital. Participants were interviewed and had central blood pressure measurements (CBPM), anthropometric parameters, abdominal fat and visceral fat measured. Paired and unpaired t and chi-square tests were used. A significance level of 5% was adopted. Results: Of the 240 participants, 51.82% were male with a mean age of 59.71(±14.81) years and a mean WC of 99.87 (11.54) cm. Mean CBPM values were: Central arterial pressure (CAP) = 130.23 (91-223) mmHg, pulse wave velocity (PWV) = 9.8 (5.28-19.6)m/s and Augmentation Index [Amplification Index (AI)] = 29.45 (-14-60). PWV and CAP were highly correlated with WC with p<0.001 and p=0.02, respectively; however, the same positive correlation was not found between WC and AI (p=0.06). Conclusion: The present study showed a positive association between WC and arterial stiffness, through the femoral carotid pulse wave velocity (cf-PWV) and AI, being stronger with cf-PWV, suggesting the evaluation of the effect of WC in vascular health as a method of aid in the early treatment of CVD and in the prevention of clinical outcomes.

11.
Rev. bras. med. esporte ; 27(8): 837-840, Aug. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1351851

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Cardiovascular disease has become a significant condition affecting human health. Increased arterial stiffness is a leading stage in the occurrence and development of many cardiovascular diseases. Objective: To observe the effect of different acute exercise programs on arterial stiffness of healthy young people under the same amount of exercise. Methods: We selected 16 healthy boys to conduct a blank control test, continuous exercise test, and intermittent exercise. They were divided into blank schemes. Car plan and running plan. Arterial stiffness was repeatedly measured immediately after exercise and 40 minutes after the end. Results: In the three exercise intervention experiments, the heart-ankle vascular index decreased significantly immediately after exercise. After 60 minutes of rest, the heart-ankle vascular index rebounded. Conclusion: Physical exercise can significantly reduce arterial stiffness. Changing the training intensity in sports with the same target heart rate does not affect arterial stiffness. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment results.


RESUMO Introdução: Doenças cardiovasculares tem se tornado uma condição importante afetando a saúde humana. O aumento da rigidez arterial é uma etapa determinante na ocorrência e no desenvolvimento de muitas doenças cardiovasculares. Objetivo: Observar o efeito de diferentes programas de exercício intenso na rigidez arterial de jovens saudáveis praticando a mesma quantidade de exercício. Métodos: Selecionamos 16 rapazes saudáveis para conduzir um ensaio em branco, testes com exercícios e exercícios intermitentes. Os indivíduos foram divididos em amostras em branco, plano xxx e plano de corrida. A rigidez arterial foi medida repetidas vezes imediatamente após o exercício e 40 minutos após. Resultados: nos três experimentos de intervenção, o índice vascular cardíaco-tornozelo diminuiu consideravelmente imediatamente após o exercício. Após 60 minutos de descanso, o índice vascular cardíaco-tornozelo se recuperou. Conclusão: Exercícios físicos podem reduzir a rigidez arterial de forma considerável. Modificar a intensidade do treino nos esportes com a mesma frequência cardíaca alvo não afeta a rigidez arterial. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação de resultados de tratamento.


RESUMEN Introducción: Enfermedades cardiovasculares se han convertido en una condición importante que afecta la salud humana. El aumento de la rigidez arterial es una etapa determinante en la ocurrencia y en el desarrollo de muchas enfermedades cardiovasculares. Objetivo: Observar el efecto de diferentes programas de ejercicio intenso en la rigidez arterial de jóvenes saludables practicando la misma cantidad de ejercicio. Métodos: Seleccionamos 16 muchachos saludables para conducir un ensayo en blanco, pruebas con ejercicios y ejercicios intermitentes. Se dividieron los individuos en blanco de muestra, plan de xxx y plan de carrera. Se midió la rigidez arterial repetidas veces inmediatamente tras el ejercicio y 40 minutos después. Resultados: En los tres experimentos de intervención, el índice vascular cardiaco-tobillo disminuyó considerablemente inmediatamente tras el ejercicio. Tras 60 minutos de descanso, el índice vascular cardiaco-tobillo se recuperó. Conclusión: Ejercicios físicos pueden reducir la rigidez arterial de forma considerable. Cambiar la intensidad del entrenamiento en los deportes con la misma frecuencia cardiaca-blanco no afecta la rigidez arterial. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - investigación de resultados de tratamiento.

12.
Rev. bras. med. esporte ; 27(1): 26-29, Jan.-Mar. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1156110

ABSTRACT

ABSTRACT Objective The purpose of this study was to examine arterial stiffness in elite basketball and soccer athletes by pulse wave velocity. Methods The cohort comprised 35 healthy male volunteers aged 17 to 26 years. All the subjects were either basketball players (n=9), soccer players (n=12) or sedentary controls (n=14). Arterial stiffness was measured by the Pulse Trace System (Micro Medical Ltd., Rochester, UK) and echocardiographic images were taken using a commercially available machine (Vivid 7 GE-Vingmed, Horten, Norway) with a 2.5 MHz transducer. Results The basketball players had significantly higher heights and body weights as compared to both the soccer players and the controls. The aortic elastic properties derived from the echocardiographic measurements did not differ between the groups. The peripheral pulse wave velocity measurements showed significantly lower values both in the basketball and soccer players compared to the controls, whereas the central pulse wave velocity measurement was significantly lower only in the basketball players as compared to the controls. No significant difference was seen between the basketball and soccer players. Conclusions The results of this study show that football and basketball exercises comprised of aerobic, anaerobic, endurance balance-coordination and sport-specific training play a role in reducing arterial stiffness. Level of evidence I; type of study: prognostic study.


RESUMO Objetivo O propósito deste estudo foi examinar a rigidez arterial em atletas de basquetebol e futebol medindo a velocidade da onda do pulso. Métodos A coorte foi composta por 35 voluntários saudáveis do sexo masculino, com idade entre 17 a 26 anos. Os participantes eram jogadores de basquetebol (n = 9), jogadores de futebol (n = 12) e controles sedentários (n = 14). A rigidez arterial foi medida com o Pulse Trace System (Micro Medical Ltd., Rochester, Reino Unido) e as imagens ecocardiográficas foram obtidas com um aparelho disponível no mercado, com transdutor de 2,5 MHz (Vivid 7 GE-Vingmed, Horten, Noruega). Resultados Os jogadores de basquetebol tinham estatura e peso corporal consideravelmente superiores aos dos jogadores de futebol e aos controles. As propriedades elásticas aórticas derivadas das medicas ecocardiográficas não diferiram entre os grupos. A velocidade da onda de pulso periférico foi significativamente menor nos jogadores de basquetebol e futebol em comparação com os controles, enquanto os jogadores de basquetebol tiveram velocidade da onda do pulso central consideravelmente menor que os controles. Não se observou diferença significativa entre os jogadores de basquetebol e os de futebol. Conclusões Os resultados deste estudo mostram que os exercícios de treinamento de futebol e basquetebol: aeróbicos, anaeróbicos, de resistência, de coordenação e equilíbrio e os treinamentos específicos de cada esporte têm um papel importante na redução da rigidez arterial. Nível de Evidência I, Estudo prognóstico.


RESUMEN Objetivo El propósito de este estudio fue examinar la rigidez arterial en atletas de básquetbol y fútbol midiendo la velocidad de onda de pulso. Métodos La cohorte fue compuesta por 35 voluntarios saludables del sexo masculino, con edad entre 17 y 26 años. Los participantes eran jugadores de básquetbol (n=9), jugadores de fútbol (n=12) y controles sedentarios (n=14). La rigidez arterial fue medida con Pulse Trace System (Micro Medical Ltd., Rochester, Reino Unido) y las imágenes ecocardiográficas fueron obtenidas con un aparato disponible en el mercado, con transductor de 2,5 MHz (Vivid 7 GE-Vingmed, Horten, Noruega). Resultados Los jugadores de básquetbol tenían estatura y peso corporal considerablemente superiores a los de los jugadores de fútbol y a los de los controles. Las propiedades elásticas aórticas derivadas de las medidas ecocardiográficas no difirieron entre los grupos. La velocidad de onda de pulso periférico fue significativamente menor en los jugadores de básquetbol y fútbol en comparación con los controles, mientras que los jugadores de básquetbol tuvieron velocidad de onda de pulso central considerablemente menor que los controles. No se observó diferencia significativa entre los jugadores de básquetbol y los de fútbol. Conclusiones Los resultados de este estudio muestran que los ejercicios de entrenamiento de fútbol y básquetbol: aeróbicos, anaeróbicos, de resistencia, de coordinación y equilibrio y los entrenamientos específicos de cada deporte tienen un papel importante en la reducción de la rigidez arterial. Nivel de Evidencia I, Estudio pronóstico.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Young Adult , Soccer/physiology , Basketball/physiology , Vascular Stiffness/physiology , Pulse Wave Analysis/methods , Cohort Studies
13.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eA06100, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350698

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To examine the impact of hypertension on cardiovascular health in patients with symptomatic peripheral artery disease and to identify factors associated with uncontrolled hypertension. Methods: A cross-sectional study including 251 patients with symptomatic peripheral artery disease (63.9% males, mean age 67±10 years). Following hypertension diagnosis, blood pressure was measured to determine control of hypertension. Arterial stiffness (carotid-femoral pulse wave velocity) and cardiac autonomic modulation (sympathovagal balance) were assessed. Results: Hypertension was associated with higher carotid-femoral pulse wave velocity, regardless of sex, age, ankle-brachial index, body mass index, walking capacity, heart rate, or comorbidities (ß=2.59±0.76m/s, b=0.318, p=0.003). Patients with systolic blood pressure ≥120mmHg had higher carotid-femoral pulse wave velocity values than normotensive individuals, and hypertensive patients with systolic blood pressure of ≤119mmHg (normotensive: 7.6±2.4m/s=≤119mmHg: 8.1±2.2m/s 120-129mmHg:9.8±2.6m/s=≥130mmHg: 9.9±2.9m/s, p<0.005). Sympathovagal balance was not associated with hypertension (p>0.05). Conclusion: Hypertensive patients with symptomatic peripheral artery disease have increased arterial stiffness. Arterial stiffness is even greater in patients with uncontrolled high blood pressure.


RESUMO Objetivo: Analisar a influência da hipertensão na saúde cardiovascular em pacientes com doença arterial periférica sintomática, e identificar fatores associados à hipertensão arterial não controlada. Métodos: Neste estudo transversal foram incluídos 251 pacientes com doença arterial periférica (63,9% homens e média de idade 67±10 anos). Hipertensão foi diagnosticada e pressão arterial foi avaliada para determinar o controle da hipertensão. Foram avaliadas rigidez arterial (velocidade da onda de pulso carótida-femoral) e modulação autonômica cardíaca (balanço simpatovagal). Resultados: Hipertensão foi associada com maior velocidade da onda de pulso carótida-femoral, independentemente do sexo, idade, índice tornozelo-braço, índice de massa corpórea, capacidade de deambulação, frequência cardíaca, ou comorbidades (ß=2,59±0,76m/s, b=0,318, p=0,003). Pacientes com pressão arterial sistólica ≥120mmHg tiveram maior velocidadeda onda de pulso carótida-femoral do que normotensos, e pacientes hipertensos com pressão arterial sistólica ≤119mmHg (normotensos: 7,6±2,4m/s=≤119mmHg: 8,1±2,2m/s 120-129mmHg: 9,8±2,6m/s=≥130mmHg: 9,9±2,9m/s, p<0,005). Balanço simpatovagal não foi associado à hipertensão. Conclusão: Pacientes hipertensos com doença arterial periférica sintomática apresentam maior rigidez arterial. Em pacientes com pressão arterial não controlada, a rigidez arterial é ainda mais elevada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Peripheral Arterial Disease/complications , Vascular Stiffness , Hypertension/complications , Blood Pressure , Cross-Sectional Studies , Pulse Wave Analysis , Middle Aged
14.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 493-500, out. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131308

ABSTRACT

Resumo Fundamento A doença cardiovascular representa a principal causa de mortalidade no mundo. Calcificações parietais nas artérias podem ser visualizadas e quantificadas por tomografia computadorizada (TC) em estágios iniciais e subclínicos, sendo expressa em escore de cálcio (EC). Com esse número, é possível estimar o prognóstico de eventos cardiovasculares futuros. Objetivos Correlacionar a detecção e quantificação do EC pela TC do tórax utilizando como padrão-ouro a TC cardíaca sincronizada ao eletrocardiograma. Métodos Estudo transversal e descritivo que selecionou pacientes (n=73) consecutivos para investigação de doença arterial coronariana estável e que realizaram TC cardíaca no período de junho de 2013 a outubro de 2014. Realizado protocolo com TC do tórax e EC, em aparelho de 64 canais. Os valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Na avaliação por paciente, após a transformação logarítmica a média do EC sincronizado foi de 8,7 e na TC de tórax foi de 9,4. Prevalência de doença de 49,3% (n= 36). A sensibilidade foi de 97,2% e a especificidade de 100,0%. Observou-se excelente correlação entre os métodos (r= 0,993 com p<0,001). Na avaliação por segmento, a média do EC sincronizado foi de 3,0. Já a média do EC na TC de tórax foi de 3,2. Prevalência de doença de 29,5% (n= 86), com sensibilidade de 95,3% e especificidade de 97,5%. Observou-se também excelente correlação entre os métodos (r= 0,985 com p<0,001). Conclusão O EC sincronizado e não sincronizado têm boa correlação entre si e não mostram resultados estatisticamente diferentes. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):493-500)


Abstract Background Cardiovascular disease is the leading cause of mortality in the world. Parietal calcifications of the arteries may be visualized and quantified at initial and subclinical states by computed tomography (CT), and expressed as calcium score (CS). It is possible to estimate the prognosis of future cardiovascular events using this score. Objectives To correlate the detection and quantification of the CS obtained by chest CT with that obtained by electrocardiography (ECG)-synchronized cardiac computed tomography (the gold-standard). Method Cross-sectional, descriptive study of 73 consecutive patients in investigation for coronary artery disease who underwent cardiac CT between June 2013 and October 2014. Chest computed tomography and CS protocols were performed in a 64-channel TC scanner. P-values <0.05 were considered statistically significant. Results In the per-patient analysis, after logarithmic transformation, mean CS was 8.7 and 9.4 by the ECG-synchronized method and chest CT, respectively. The prevalence of disease was 49.3% (n=36), with a sensitivity of 97.2% and specificity of 100.0%. There was an excellent correlation between the methods (r= 0.993, p<0.001). In the per-segment analysis, after logarithmic transformation, mean CS was 3.0 and 3.2 by the ECG-synchronized method and chest CT, respectively. The prevalence of disease was 29.5% (n=86), with a sensitivity of 95.3% and specificity of 97.5%. There was an excellent correlation between the methods (r= 0.985, p<0.001). Conclusion ECG-synchronized CT is well correlated with the non-ECG-synchronized CT for CS determination, without statistical difference between the methods. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):493-500)


Subject(s)
Humans , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Calcium , Thorax , Tomography, X-Ray Computed , Cross-Sectional Studies , Coronary Angiography
15.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 501-502, out. 2020.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131310

Subject(s)
Tomography , Calcium , Thorax
16.
Rev. méd. Chile ; 148(4): 496-499, abr. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1127090

ABSTRACT

ABSTRACT Background The ambulatory arterial stiffness index (AASI), derived from 24 h ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) can be a good indicator of arterial stiffness. Aim To assess the correlation between AASI and brachial-ankle pulse wave velocity (baPWV), ankle-brachial index (ABI) and cardio-ankle vascular index (CAVI) in patients with type 2 diabetes mellitus without hypertension. Material and Methods Cross sectional study in 28 diabetic patients aged 49 ± 7 years (40% women). AASI was calculated as 1 minus the regression slope of diastolic on systolic blood pressure, using ABPM data. ABPM was measured in the arm using an oscillometric device. ABI was calculated as the ratio between ankle and brachial systolic blood pressure. CAVI was derived from pulse wave velocity using the Vasera VS-1000 device. Correlations were calculated using a bivariate Spearman correlation. Results The mean values for AASI, ABI, baPWV and CAVI were 0.39 ± 0.14, 1.14 ± 0.09, 15.15 ± 2.71 m/s and 7.60 ± 1.90, respectively. There was a significant negative correlation between AASI and ABI (r = -0.491, p < 0.01). Conclusions In these diabetic patients, there was an association between AASI, an arterial stiffness marker and ABI, an indicator for the presence of atherosclerosis.


Antecedentes El índice de rigidez arterial ambulatorio (AASI), derivado del monitoreo ambulatorio de presión arterial de 24 h (MAPA), puede ser un buen indicador de rigidez arterial. Objetivo Evaluar la correlación entre el AASI y la velocidad de onda de pulso braquial (VOP), el índice tobillo-brazo (ITB) y el índice vascular cardio-tobillo (CAVI) en pacientes con diabetes mellitus tipo 2 sin hipertensión arterial. Material y Métodos Estudio transversal en 28 pacientes con diabetes de 49 ± 7 años (40% mujeres). El AASI se calculó como 1 menos la pendiente de regresión de la presión arterial diastólica sobre la sistólica, usando datos del MAPA de 24 h, el cual se midió en el brazo, usando un dispositivo oscilométrico. El ITB se calculó como la razón entre la presión arterial sistólica del tobillo sobre la del brazo. El CAVI se derivó de la velocidad de onda de pulso medida con el dispositivo Vasera VS-1000. Para el análisis estadístico se utilizó el coeficiente de correlación bivariada de Spearman. Resultados Los valores de AASI, VOP, ITB y CAVI fueron 0.39 ± 0.14, 1.14 ± 0.09, 15.15 ± 2.71 m/s y 7.60 ± 1.90, respectivamente. Hubo una correlación negativa significativa entre AASI e ITB (r = -0.491, p < 0.01). Conclusiones Hay una asociación entre AASI, un marcador de rigidez arterial e ITB, un indicador de aterosclerosis, en estos pacientes con diabetes mellitus tipo 2.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Arteries/physiopathology , Blood Pressure/physiology , Brachial Artery/physiopathology , Diabetes Mellitus, Type 2/complications , Vascular Stiffness/physiology , Ankle/blood supply , Carotid Arteries/diagnostic imaging , Cross-Sectional Studies , Predictive Value of Tests , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Diabetes Mellitus, Type 2/blood , Ankle Brachial Index , Pulse Wave Analysis
17.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 27(1): 13-17, 20200310.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1373184

ABSTRACT

A avaliação precisa do risco cardiovascular é essencial para a tomada de decisão clínica. O objetivo do tratamento da hipertensão arterial é reduzir a morbimortalidade, prevenindo danos aos órgãos-alvo. As lesões subclínicas consistem em uma apresentação precoce da doença cardiovascular sem manifestações clínicas aparentes. Os eventos cardiovasculares futuros têm sido tradicionalmente previstos utilizando escores que combinam fatores de risco para aterosclerose convencionais. O aumento da velocidade da onda de pulso (VOP) é um biomarcador padrão-ouro do enrijecimento arterial, e pode avaliar o risco cardiovascular prospectivo e de mortalidade, além de identificar danos aos órgãos e orientar início de tratamento precoce. Efetivamente, os valores da VOP podem reclassificar o risco cardiovascular para um valor mais alto, especialmente em indivíduos mais jovens com risco intermediário. A idade vascular pode ser maior que a idade cronológica, devido aos fatores de risco. O envelhecimento arterial pode resultar em três padrões atualmente estudados: EVA (early vascular aging) - indivíduos com envelhecimento arterial precoce; HVA (healthy vascular aging) - indivíduos com envelhecimento arterial saudável e SUPERNOVA - indivíduos com envelhecimento arterial extremamente baixo para a sua idade. Assim, a avaliação do envelhecimento vascular fundamentado somente nos fatores de risco cardiovasculares pode falhar, enquanto a VOP representa o dano cumulativo de todos esses fatores na parede arterial. No entanto, existe uma lacuna entre o potencial benefício clínico da avaliação da rigidez arterial e a prática de subutilização no mundo real. Ferramentas clínicas vem sendo desenvolvidas para prever níveis elevados de VOP e identificar pacientes que devem ter a rigidez arterial avaliada.


Accurate cardiovascular risk assessment is essential for clinical decision-making. The purpose of treating hypertension is to reduce morbidity and mortality, preventing damage to target organs. Subclinical lesions consist of an early presentation of cardiovascular disease with no apparent clinical manifestations. Future cardiovascular events have traditionally been predicted using scores that combine conventional risk factors for atherosclerosis. Increased pulse wave velocity (PWV) is a gold standard biomarker of arterial stiffness, and can assess prospective cardiovascular risk and mortality, identify organ damage and guide early treatment. In fact, PWV can reclassify cardiovascular risk to a higher value, especially in younger individuals with intermediate risk. Vascular age may be greater than chronological age due to risk factors. Arterial aging can result in three patterns currently under study: EVA (early vascular aging) ­ individuals with early arterial aging; HVA (healthy vascular aging) ­ individuals with healthy arterial aging and SUPERNOVA ­ individuals with extremely low arterial aging for their age. Thus, the evaluation of vascular aging solely based on cardiovascular risk factors may fail, while PWV represents the cumulative damage of all these factors on the arterial wall. However, there is a gap between the potential clinical benefit of assessing arterial stiffness and underutilization in the real world. Clinical tools have been developed to predict high levels of PWV and to identify patients who should have their arterial stiffness assessed.


Subject(s)
Humans , Vascular Stiffness , Pulse Wave Analysis , Vascular Remodeling , Heart Disease Risk Factors , Hypertension
18.
Belo Horizonte; s.n; 20200220. 121 p.
Thesis in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, InstitutionalDB, BDENF, ColecionaSUS | ID: biblio-1370356

ABSTRACT

Nas últimas décadas, um número crescente de evidências destacou a importante contribuição dos fatores de risco vasculares para o declínio cognitivo acelerado e demências, incluindo a doença de Alzheimer. Apesar dos grandes progressos nesse campo de estudo, as evidências sobre o papel da rigidez arterial e da hipertensão na cognição não é conclusivo. O objetivo desta tese foi verificar se a rigidez arterial, a idade e a hipertensão arterial sistêmica estão associadas à diminuição do desempenho em testes de função cognitiva em adultos de meia idade e idosos após cerca de quatro anos de seguimento. Foram utilizados dados da linha de base (onda 1: 2008-2010) e do primeiro acompanhamento (onda 2: 2012-2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). No primeiro artigo, utilizando modelos lineares de efeitos mistos, foi investigado se a rigidez aórtica, medida pela velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (VOP-cf) e a idade na linha de base, estariam associados ao declínio no desempenho cognitivo avaliado por três testes cognitivos (Teste de Memória, Teste de Fluência Verbal Fonêmica e Semântica e Teste de Trilhas B), aplicados nas duas visitas da coorte. Encontramos que a rigidez aórtica foi associada de forma independente da pressão arterial sistólica e da idade ao declínio mais rápido em duas habilidades cognitivas, memória e fluência. Entretanto, o declínio no Teste de Memória foi restrito aos participantes com altos valores de VOP-cf na linha de base. A idade também foi associada ao declínio mais rápido no desempenho de todos os testes cognitivo avaliados entre as ondas. No entanto, apenas os participantes mais velhos apresentaram uma trajetória de desempenho descendente nos Testes de Memória e Trilha B. No segundo artigo, por meio de regressão linear de efeitos mistos, foi investigado se a exposição à hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a pré-hipertensão estariam associados ao declínio no desempenho do escore cognitivo global (avaliado pelo fator g) e em Teste de Memória, Fluência Verbal Fonêmica e Semântica e Trilhas B, todos analisados como escores padronizados. Também foi investigado se a HAS diagnosticada na meia idade, o tempo de exposição a HAS e o status de tratamento e de controle da HAS na linha de base da coorte estariam associados ao declínio cognitivo mais acelerado entre visita. Encontramos que tanto a exposições à HAS quanto à Pré-HAS na linha de base foram associadas ao declínio no desempenho cognitivo, avaliado pelo escore cognitivo global (fator g). A HAS também foi associada à redução nos escores padronizados dos Testes de Memória e Fluência Verbal, enquanto a Pré-HAS permaneceu longitudinalmente associada apenas à redução no escore padronizado do Teste de Fluência Verbal. Não encontramos evidências de que a exposição à HAS na meia idade estivesse associada ao declínio cognitivo, somente a exposição à HAS na idade mais velha permaneceu associada a redução do escore cognitivo global e do Teste de Memória. Também não identificamos que maior tempo de exposição à HAS estivessem associadas ao declínio cognitivo relacionado à idade. O status de tratamento da HAS não foi associado a alterações nos escores padronizados dos testes cognitivos avaliado, mas a HAS não controlada quando comparada a controlada foi associada ao declínio mais acelerado no escore cognitivo global e no Teste de Memória. Nenhuma das variáveis de HAS analisadas foram associadas a alterações nos escores padronizados do Teste de trilhas B. O aumento da rigidez aórtica, a exposição à HAS, a pré-HAS e a HAS de início tardio foram associadas à uma pior trajetória longitudinal no desempenho cognitivo global e em diferentes habilidades cognitivas. Embora a magnitude dos efeitos seja pequena, é notável detectar o impacto direto desses fatores no declínio cognitivo relacionado à idade, uma vez que, avaliamos uma população altamente instruída e com idade relativamente jovem em um curto intervalo de tempo. Os resultados reforçam a importância de estudar a função cognitiva na meia-idade, com vistas a identificar precocemente indivíduos em maior risco de declínio, assim como, fatores de risco que podem potencialmente acelerar o processo de envelhecimento cognitivo e impactar negativamente na função cognitiva ao longo do tempo.


In recent decades, increasing evidence has highlighted the critical contribution of vascular risk factors to the risk of accelerated cognitive decline and dementia, including Alzheimer's disease. Despite significant progress in this field of study, how to reduce the role of arterial stiffness and hypertension in cognition is not conclusive. This thesis aimed to verify whether arterial stiffness, age, and systemic arterial hypertension are associated with decreased performance on cognitive function tests in middle-aged and elderly adults after approximately four years of follow-up. We used data from baseline (wave 1: 2008-2010), and the first follow - up (wave 2: 2012-2014) Study of Adult Health Longitudinal (ELSA-Brazil). In the first paper, using mixed effects linear models, we investigated whether aortic stiffness, measured by carotid-femoral pulse wave velocity (cf-PWV) and age at baseline, were associated with the decline in three cognitive tests (Memory Test, Phonemic and Semantic Verbal Fluency Test, and Trail B Test), applied at both cohort visits. We found that aortic stiffness was independently associated with systolic blood pressure and age with the fastest decline in two cognitive skills, memory and fluency. However, the decrease in the Memory Test was restricted to participants with high baseline cf-PWV values. Age was also associated with the faster decline in the performance of all cognitive tests evaluated between waves. Still, only older participants showed a downward performance trajectory on Memory and Trail B tests. In the second paper, using mixed effects linear regression was investigated whether exposure to hypertension and prehypertension would be associated with the decline in the performance global cognitive score (assessed by the g factor) and Memory, Verbal Fluency Phonemic and Semantics and Trail B Tests. It was also investigated whether hypertension diagnosed in middle age, the time of exposure to hypertension and the treatment and control status of hypertension at the baseline of the cohort were associated with more accelerated cognitive decline between visits. We found that exposure to hypertension and prehypertension at baseline were associated with a decrease in cognitive performance assessed by the global cognitive score (g factor). Hypertension was also associated with a reduction in the standardized Memory and Verbal Fluency tests scores, whereas prehypertension remained longitudinally associated only with a decrease in the standardized Verbal Fluency Test score. We found no evidence that exposure to hypertension in middle age was associated with cognitive decline; only exposure to hypertension in older age remained associated with a reduction in the global cognitive score and the Memory Test. We also did not identify that longer exposure to hypertension was associated with age-related cognitive decline. The treatment status of hypertension was not associated with changes in the standardized scores of the assessed cognitive tests, but uncontrolled hypertension when compared to controlled hypertension was associated with the more accelerated decline in the global cognitive score and the Memory Test. None of the hypertension variables analyzed were associated with changes in the standardized scores of the Trail B test. The increase in aortic stiffness, exposure to hypertension, prehypertension and late-onset hypertension were associated with a worse longitudinal trajectory in global cognitive performance at different cognitive abilities. Although the magnitude of the effects is small, it is noteworthy to detect the direct impact of these factors on age-related cognitive decline, since we evaluated a highly educated and relatively young age population over a short time. The results reinforce the importance of studying cognitive function in middle-aged, in order to identify early individuals at higher risk of decline, as well as risk factors that can potentially accelerate the cognitive aging process and negatively impact cognitive function over time.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over
19.
Rev. cientif. cienc. med ; 23(1): 27-31, 2020. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1126276

ABSTRACT

Introducción: La velocidad de la onda de pulso y la rigidez arterial se considera estándar de oro para evaluar daño a órganos diana que haya surgido subclinicamente. La disfunción endotelial es directamente proporcional al desarrollo de la aterosclerosis preclínica. Estos marcadores sustitutos mencionados anteriormente son relativamente más altos en pacientes con hipertensión no controlada o resistente. El objetivo fue evaluar si la rigidez arterial y la velocidad de la onda del pulso también son marcadores sustitutos del desarrollo de la aterosclerosis preclínica en pacientes con hipertensión resistente. Métodos y materiales: Se incluyeron en el estudio un total de 160 pacientes con hipertensión resistente de Croacia e India. La presión arterial central y otros valores clínicos se evaluaron utilizando un dispositivo no invasivo. Resultados: Las estadísticas del grupo se hicieron con perspectiva de género, los valores de la presión arterial sistólica (PA-S), la presión arterial diastólica (PA-D), la presión arterial media (PAM), la presión central sistólica (PC-S) ,la presión central diastólica ( PC-D), la presión de pulso central (cPP) y la velocidad de la onda de pulso (VOP) han sido descritas. Los valores de PA-S en hombres / mujeres fueron 147.26 ±22.12/ 144.10 ± 21.29; los valores de PA-D en hombres/mujeres fueron 94.98 ± 13.36 / 88.57 ± 12.25 respectivamente. Conclusiones: con los resultados obtenidos se puede concluir que la rigidez arterial es un marcador independiente que es directamente proporcional a la disfunción endotelial y al desarrollo de aterosclerosis preclínica.


Introduction: Pulse wave velocity and arterial stiffness are considered a gold standard for evaluating target organ damage that has arisen subclinically. Endothelial dysfunction is directly proportional to the development of preclinical atherosclerosis. These surrogate markers mentioned above are relatively higher in patients with uncontrolled or resistant hypertension. The objective was to assess whether arterial stiffness and pulse wave velocity are also surrogate markers for the development of preclinical atherosclerosis in patients with resistant hypertension. Methods and materials: A total of 160 patients with resistant hypertension from Croatia and India were included in the study. Central blood pressure and other clinical values were evaluated using a non-invasive device. Results: The statistics of the group were made with gender perspective, the values of the systolic blood pressure (PA-S), the diastolic blood pressure (PA-D), the mean arterial pressure (MAP), the central systolic pressure (PC-S), central diastolic pressure (PC-D), central pulse pressure (cPP) and pulse wave velocity (VOP) have been described.The PA-S values in men / women were 147.26 ± 22.12 / 144.10 ± 21.29; PA-D values in men / women were 94.98 ± 13.36/88.57 ± 12.25 respectively. Conclusions: with the results obtained, it can be concluded that arterial stiffness is an independent marker that is directly proportional to endothelial dysfunction and the development of preclinical atherosclerosis.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Atherosclerosis , Vascular Stiffness , Arterial Pressure
20.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(4,Supl): 387-392, out.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047320

ABSTRACT

A finalidade do sistema cardiovascular é manter uma perfusão adequada e, para tanto, conta com uma bomba eficiente (coração) e um sistema de condução apropriado, representado pelos vasos arteriais e venosos. Este artigo visa abordar os diferentes ajustes funcionais e estruturais decorrentes do treinamento físico no sistema vascular, que contribuem principalmente para melhorar a capacidade física dos indivíduos. Para tanto, o sistema conta com vários mecanismos, dentre eles neurais, hormonais e locais, que podem ser avaliados por meio de diferentes técnicas, tanto in vivo quanto in vitro. Após um período de treinamento físico, tem-se evidenciado uma melhor inter-relação entre sistema neural e local, promovendo menor atividade nervosa simpática acompanhada por simpatólise mais pronunciada. Além disso, o treinamento físico melhora a reatividade vascular de artérias, por melhorar a biodisponibilidade de óxido nítrico. Na parede vascular, o treinamento melhora o equilíbrio entre os componentes da matriz extracelular, favorecendo a redução da rigidez arterial em grandes artérias e a redução da razão parede-luz em arteríolas da musculatura locomotora e não locomotora, o que contribui para melhor distensibilidade dos vasos e redução da resistência periférica total, principalmente em casos patológicos. Por fim, o treinamento físico favorece a angiogênese na microcirculação, que contribui significativamente para nutrição tecidual


The purpose of the cardiovascular system is to maintain complete perfusion and, to this end, it has an efficient pump (the heart) and an appropriate conduction system, represented by arterial and venous vessels. This article addresses the different functional and structural adjustments resulting from physical training in the vascular system, which contribute mainly to improve the physical capacity of individuals. Therefore, the system has several mechanisms, including neural, hormonal and local mechanisms, which may be evaluated by different techniques, both in vivo and in vitro. After a period of physical training, a better interrelationship between neural and local systems has been evidenced, promoting less sympathetic nervous activity accompanied by more pronounced sympatholysis. In addition, physical training improves vascular reactivity of arteries by improving nitric oxide bioavailability. In the vascular wall, training improves balance between extracellular matrix components, favoring reduced of stiffness of the large arteries and reduced wall-to-lumen ratio in locomotor and non-locomotor muscle arterioles, which contributes to improving vessel distensibility and total peripheral resistance, especially in pathological cases. Finally, physical training favors microcirculatory angiogenesis, which contributes significantly to tissue nutrition


Subject(s)
Exercise , Vascular Stiffness , Arteries , Cardiovascular Diseases , Cardiovascular System , Endothelium , Microcirculation , Neovascularization, Pathologic
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL